
Virada Cultural 2025: A Celebração Gigante que Transforma São Paulo
São Paulo vibra em um fim de semana histórico! A Virada Cultural 2025, considerada a maior da história, começou com palcos lotados, fãs em festa e uma explosão de arte por toda a cidade. Milhares de pessoas já se entregaram à programação que se estende até domingo, com música e diversas manifestações artísticas que prometem animar o Centro durante toda a madrugada e os bairros da periferia com shows de grandes nomes.
As primeiras horas da Virada Cultural 2025, neste sábado (24), já indicaram que esta edição de 20 anos ficará marcada. Com mais de 1.200 atrações distribuídas por toda a cidade, o evento emocionou o público na periferia, atraiu milhares ao Centro e trouxe fãs de todo o Brasil para curtir o que há de melhor e mais variado em artes e entretenimento em centenas de espaços públicos e privados. A Virada 2025, que vai até as 18h de domingo (25), é um dos maiores encontros culturais gratuitos do Hemisfério Sul, oferecendo uma **programação cultural** diversificada para todos os gostos.
Descentralização e a Força da Arte nos Bairros
Todas as regiões de São Paulo foram tomadas por uma onda de alegria, luzes, sons e atrações musicais dos mais diversos estilos. O cantor Belo, que se apresentou no Anhangabaú, no Centro, destacou a descentralização do evento: “A Virada Cultural é uma festa do povo e quero parabenizar o prefeito Ricardo Nunes. Como paulistano, sou um cara que sempre viveu nas periferias. Acho que a Virada é extremamente essencial para levar arte e cultura, além de empregar tanta gente numa cidade tão potente como São Paulo. É muito importante que nós possamos estar sempre levando a nossa arte para o nosso povo.”
A iniciativa de levar shows para os bairros foi amplamente elogiada. Em M’Boi Mirim, na Zona Sul, o cantor Pablo foi o primeiro a se apresentar e levou os fãs à loucura. Edinaldo da Silva, motorista de 47 anos, morador do Grajaú, expressou sua satisfação: “Hoje vou ver o Pablo, o Beto Barbosa. Como não estou viajando, consigo me divertir e trazer minha filha. O pessoal está dando água, estou vendo muita gente cuidando da segurança e isso é muito bom.” De Guarulhos, a autônoma Bruna Silva dos Santos, 21 anos, curtiu pela primeira vez a Virada Cultural na Brasilândia: “Vim ver a Luísa Sonza, sou apaixonada por ela e estou muito animada. É muito bom curtir um show com segurança e estou gostando muito do evento em São Paulo.”
No Anhangabaú, o show de Belo atraiu milhares de fãs emocionados. João Carlos, 44 anos, e Quitéria Predão, 45 anos, vieram de São Miguel Paulista, na Zona Leste, exclusivamente para ver o cantor. “Essa é a quinta Virada que a gente vem e este ano está muito tranquilo, inclusive crianças. A gente trouxe meu filho Benício, de 4 anos, e está tudo ótimo”, conta João Carlos. “Ver o Belo de graça é muito bom”, ressalta Quitéria.
Arte Além da Música: Um Centro Cultural e Vibrante
A Virada Cultural não se resume apenas a grandes shows musicais. Muitos aproveitaram a vasta programação para explorar o Centro e outros estilos artísticos. Mãe e filha, Teca (74) e Julia Bueno (31), curtiram a abertura da Virada no Anhangabaú. “Minha filha já veio a outras edições, mas é a minha primeira vez. Estou aproveitando, agora que moro aqui no Centro, então vim a pé para aproveitar e conhecer e estou achando muito legal, um ambiente gostoso. O Centro tem que ser assim sempre, movimentado. Está muito bonito de se ver”, disse Teca. Julia complementou: “Achei que nesse ano a programação está diferente, com coisas menos óbvias aqui para o Centro, com jazz, groove, funk, então acaba também sendo um convite para quem é do Centro consumir algo diferente e estou muito animada para curtir até amanhã.” O professor Tiago Rodrigues, de 46 anos, também explorou outras atrações: “Estou desde cedo aqui, estive no Espaço das Artes, no palco do Anhangabaú, agora vim ao Mosteiro acompanhar a Orquestra Sinfônica no Mosteiro São Bento. Estou gostando muito.”
Inclusão e Acessibilidade: Virada para Todos
A Virada Cultural 2025 se destaca pela sua total acessibilidade. O evento conta com **espaços reservados para pessoas com deficiência** em todos os 21 palcos. Além disso, oferece serviços de Libras nos shows, audiodescrição e banheiros acessíveis. Para facilitar a comunicação, o público pode acessar o aplicativo CIL, com informações em Libras. A programação também inclui **artistas com deficiência** e produtores contratados para atuar no evento, promovendo a **inclusão e diversidade** em todas as suas manifestações.
O Impacto Gigante da Virada na Economia e Cultura
O tamanho e o número de palcos na periferia são o grande destaque desta edição: dos 21 grandes palcos, 16 estão localizados nos bairros das zonas Sul, Leste, Norte e Oeste, além de cinco palcos na região central. Com expectativa de reunir mais de **4,7 milhões de pessoas**, o evento ocupa ruas, praças, centros culturais, casas de cultura, bibliotecas, teatros e grandes palcos espalhados por toda a cidade. A programação contempla música, teatro, literatura, circo, dança, humor e cultura popular. Graças a essa estrutura massiva, a Virada Cultural deve injetar **R$ 300 milhões na economia paulistana**, fortalecendo o setor cultural e movimentando serviços, turismo, gastronomia e comércio em toda a capital.
Essa descentralização se reflete também nas mais de 150 instituições culturais envolvidas, com programação em 100 casas de cultura, 100 centros culturais e 33 CEUs. Além disso, 20 unidades do Sesc e mais de 10 instituições renomadas, como MASP, Itaú Cultural, Japan House, Instituto Moreira Salles, Casa das Rosas, Centro Cultural FIESP, além de espaços independentes, como Reserva Cultural, Grupo Tokyo, Galeria Metrópole e Cineclube Cortina, têm apresentações. Há ainda mais de 30 festas e intervenções artísticas, e mais de 30 atrações literárias, garantindo uma **Virada Cultural imperdível** e para todos os gostos.